日本語
 
Help Privacy Policy ポリシー/免責事項
  詳細検索ブラウズ

アイテム詳細


公開

学術論文

Infraestruturas porosas: Vivendo através do consumo no programa Minha Casa Minha Vida

MPS-Authors
/persons/resource/persons217723

Kopper,  Moisés
Soziologie des Marktes, MPI for the Study of Societies, Max Planck Society;
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil;

Fulltext (restricted access)
There are currently no full texts shared for your IP range.
フルテキスト (公開)

P&T_48_2018_Kopper.pdf
(全文テキスト(全般)), 447KB

付随資料 (公開)
There is no public supplementary material available
引用

Kopper, M. (2018). Infraestruturas porosas: Vivendo através do consumo no programa Minha Casa Minha Vida. Política & Trabalho, (48), 57-74. doi:10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n48.37782.


引用: https://hdl.handle.net/21.11116/0000-0002-0678-1
要旨
No Brasil e sua economia política da mobilidade, a casa tornou-se uma infraestrutura experimental através da qual cidadania e consumo se sobrepõem na performação de um Estado democrático e promotor de inclusão social e econômica. Este artigo baseia-se em pesquisa etnográfica conduzida entre 2012 e 2015 em um condomínio fechado na cidade de Porto Alegre/RS, parte do Programa Minha Casa Minha Vida, a maior política habitacional brasileira. Economistas, sociólogos e antropólogos chamaram a atenção para a “financeirização” dos pobres, suas “vidas interconectadas”, suas “economias de compartilhamento”, e seu “capital moral”, chegando mesmo a desenvolver novas metodologias como “diários financeiros” para entender suas realidades cotidianas. Aqui, dou continuidade a esta literatura ao mergulhar nos trabalhos e expectativas de pessoas concretas, na medida em que se deslocam de assentamentos informais para ambientes urbanos de classe média. Nessa economia da esperança, a plasticidade de vida coalesce com uma economia do crédito para deslanchar novos projetos subjetivos e coletivos, tornados visíveis por meio de suas práticas financeiras. O artigo destrincha essa economia política da casa própria através de três topografias – de mercado, da autonomia, do progresso – mostrando como a casa tornou-se o nódulo articulador de políticas participativas e economias de consumo que reconfiguram o espaço do político na vida econômica.
In Brazil’s post-neoliberal government of upward mobility and public policies, infrastructures are the symbiosis of experimental forms of government, political action, and practices of consumption. This article draws from ethnographic research conducted between 2012 and 2015 in one condominium of the Minha Casa Minha Vida policy—Brazil’s largest public housing program. Economists, sociologists and anthropologists have called attention to the “financialization” of the poor; their “interconnected” lives; their “economies of sharing”; and their “moral capital”, even developing new methodologies such as “financial diaries” to grasp their ordinary realities. Here, I draw from this body of literature to delve into people’s travails and expectations as they move from peri-urban illegal settlements to middle-class urban environments. In this economy of hope, I argue, people’s plasticity of life coalesces with a booming credit economy to unleash new personal projects and collective becomings, rendered visible when coping with money. The article unravels the political economy of the house by exploring three topographies—market, autonomy, progress—and interrogating the house as the binding figure of participatory governance and consumption-led economies, thus reconfiguring the site of the political in economic life.