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学術論文

Tecnologias e sujeitos da participação: A mobilização política dos camelôs porto-alegrenses

MPS-Authors
/persons/resource/persons217723

Kopper,  Moisés
Soziologie des Marktes, MPI for the Study of Societies, Max Planck Society;

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Etnografica_23_2019_Kopper.pdf
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引用

Kopper, M. (2019). Tecnologias e sujeitos da participação: A mobilização política dos camelôs porto-alegrenses. Etnográfica, 23(1), 87-108. doi:10.4000/etnografica.6354.


引用: https://hdl.handle.net/21.11116/0000-0003-A0A5-D
要旨
Tecnologias de participação direta na democracia, como o Orçamento Participativo de Porto Alegre, produzem lastros simbólicos, políticos e econômicos cujo alcance ultrapassa o engajamento de atores coletivos em seus espaços institucionais de participação e tomada de decisão. Com base em evidências etnográficas, se argumenta que, na relação dos grupos populares brasileiros com esses dispositivos de participação, novas subjetividades e sentidos do político são forjados. Apropriando-se de seus códigos de expressão e modos de operacionalizar disputas, esses grupos rearranjam tal capital retórico em repertórios de ação empregáveis em outras arenas de mobilização, articulando espaços de comunicação com o poder público. São analisados os repertórios e estilísticas de participação e protesto acionados por um grupo de comerciantes de rua em busca de viabilidade econômica, no contexto da transferência do comércio informal para um shopping popular em Porto Alegre (Brasil). Atenção especial é dada ao fluxo de jargões, léxicos e gramáticas participativas e sua reinvenção por lideranças e comunidades mobilizadas por direitos nos interstícios do Estado.
Technologies of direct participation in democracy, such as Porto Alegre’s Participatory Budget, produce symbolic, political, and economic effects whose reach cannot be assessed exclusively by the engagement of collective actors in institutional spaces of participation and decision-making. Drawing from ethnographical evidence, this article reveals how new political subjectivities arise as low-income organized groups engage with these participatory devices. These groups reclaim established protocols of expression and retool this rhetorical capital into repertoires of action useful in other arenas of mobilization, thus crafting links with the government. I problematize the repertories of participation and demonstration deployed by a group of street vendors in search of economic viability, in the aftermath of their forceful resettlement into a low-income shopping mall in the city of Porto Alegre (Brazil). Special attention is given to the ways jargons, idioms, and participatory languages gain traction and travel among leaders and communities mobilized for rights in the interstices of the state.